Por Thiago Albino Sardá
Empresário e consultor
Pesquisas recentes nos campos da psicologia e da neurociência mostram que a criatividade e felicidade andam interligadas. Mihaly Csikszentmihalyi, professor de psicologia da Claremont Graduate University e autor do livro Flow, estudou profissionais de alto desempenho e chegou à conclusão de que quando as pessoas estão inteiramente envolvidas em tarefas que julguem apaixonantes e desafiadoras, entram em um estado mental de “fluidez” que resulta em níveis mais elevados de reflexão criativa, produtividade e de felicidade emocional.
Em recente reunião de alinhamento, a empresa catarinense Outbox foi escolhida para organizar uma convenção internacional com 75 representantes de 6 países, para uma empresa multinacional brasileira, com o objetivo de realizar um encontro fora dos padrões. A diretoria queria, com isso, contar com colaboradores apaixonados e engajados em um espírito de “time”.
Sob a ótica dos desafios do século 21, empresas líderes já entendem que o sucesso da organização está no ser humano. Ambiente criativo e pessoas felizes geram produtividade, inovação e energização da marca.
Assim, as organizações passam a dar ênfase a dois suportes valiosos: a tecnologia, que avança para produzir mais com qualidade, e a humanização do ambiente, que pressupõe a compreensão do trabalho como atividade apaixonante e não um simples ritual na vida de cada profissional. A organização que foge à necessidade de aprender precisa, sobretudo, envolver todos os seus colaboradores nesse processo de interagir com humanidade e integrar-se para o desafio de criar, inovar e dar qualidade aos resultados. Aprender significa ser natural, compreender a própria natureza do ser humano e entender que a organização é esse ambiente em que não apenas se cumpre horário e produtividade, mas se pensa, inova e se vive para que o trabalho não signifique um compromisso apenas para se ganhar dinheiro.
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